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Santo Isidoro de Sevilha
Muitas vezes, há uma suposição generalizada de que possuir um diploma de Direito é sinónimo de ser um advogado. No entanto, essa correlação nem sempre é verdadeira. Continue lendo e encontre a explicação para o equívoco comum de que ter um diploma de Direito automaticamente torna alguém um advogado, destacando as distinções importantes entre a formação acadêmica em Direito e a prática profissional da advocacia.
Ao obter um diploma de Direito, os graduados adquirem uma base sólida de conhecimento teórico e compreensão dos princípios legais. No entanto, é importante compreender que o diploma de Direito não confere automaticamente o título de advogado. Para se tornar um advogado e exercer a advocacia de forma legal, é necessário passar por um processo adicional.
Para iniciar a jornada para se tornar um advogado, os graduados em Direito precisam se submeter a exames e cumprir os requisitos estabelecidos pela Ordem dos Advogados. Esses exames avaliam a compreensão do direito e as habilidades práticas necessárias para a prática jurídica. Geralmente, os exames envolvem questões teóricas, análise de casos, redação jurídica e ética profissional.
Além dos exames, é necessário ser aprovado pela Ordem dos Advogados para obter a licença profissional. A Ordem dos Advogados é uma instituição que regula a profissão jurídica e estabelece padrões éticos e profissionais para os advogados. Ela desempenha um papel crucial na supervisão e regulamentação da prática jurídica, garantindo a qualidade e a integridade dos serviços prestados pelos advogados.
Aqueles que possuem conhecimento e formação em Direito, mas não estão necessariamente exercendo a advocacia são chamados de juristas. A designação de "jurista" é comumente aplicada a pessoas que trabalham em áreas relacionadas ao direito, como pesquisa jurídica, consultoria jurídica, ensino e elaboração de políticas públicas.
É fundamental compreender a diferença entre ser um advogado registrado na Ordem dos Advogados e ser um jurista. Um advogado possui a licença e está autorizado a exercer a advocacia, representando clientes, comparecendo a tribunais e oferecendo aconselhamento jurídico profissional. Por outro lado, um jurista possui conhecimento jurídico, mas pode estar envolvido em actividades não especificamente ligadas à prática da advocacia.
